É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito, nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. (Theodore Roosevelt)
É com a frase de um presidente que inicio minha postagem de hoje, segunda-feira, 22 de agosto. E não é por acaso, já que temos um clube comandado por um sujeito que carrega a infeliz homonímia presidencial – Arthur Bernardes.
Existem coisas no futebol que, sinceramente, são difíceis de entender. O Fortaleza disputa um campeonato cheio de times medíocres, aventureiros, sem tradição, sem torcida, sem estrutura alguma. Alguns comandados por mentalidades vis, como é o caso do Guarany dos Torquato. E aqui nem me prolongarei em delongas vãs, posto que as declarações infames do dirigente do clube sobralense falam por si...
O Fortaleza fez um bom primeiro tempo, dominou as ações, imprimiu seu ritmo. Afinal, não se pode olvidar que o tricolor do Pici tem um grupo melhor, com valores individuais diferenciados em relação ao Guarany...
Até aí, tudo bem... Impôs o ritmo, dominou o adversário, meio campo razoável até o momento em que o treinador resolveu congestioná-lo, defesa bem postada, Lopes cada vez melhor... Mas uma partida de futebol, por um conjunto mínimo de detalhes, pode dar reviravoltas, mesmo que momentâneas. Um vacilo, um descuidozinho ali, uma forma equivocada de pensar do treinador e... pronto...tudo por um fio de novo!
Tenho insistido aqui que o Wellington Amorim não disse a que veio... Aliás, ele me parece um ex-jogador em atividade. O Arthur Bernardes insiste no erro. Insistir em erro é sinal de burrice. Que clichê... Mas é a mais pura verdade. No jogo de ida, a entrada do Vinícius foi fundamental... Deu o passe que resultou no penalty, fez excelentes jogadas, fez a diferença... E pro jogo em Sobral, aquele que atende por um nome de um presidente, resolveu levar o Papa e deixar nossa jovem promessa no banco, sem aproveitá-lo... Parece que no Brasil essa coisa de nome de presidente estar associado a burrice e incompetência é uma coisa que já vem de longe...
Acredito que ainda haja tempo pra realizar mudanças nessa comissão técnica. Temos um time bom... Eu diria razoável, pelo menos em termos comparativos. Mas, mais do que isso, o Fortaleza tem torcida, tem montado uma estrutura diferenciada no Nordeste, com modernas instalações, estádio próprio, CT... Estão faltando alguns detalhes, alguns males que precisam ser erradicados. E rápido. Um deles é esse treinador fraco. Fraco! E não estou aqui procurando um bode expiatório. Não é isso... Como torcedor, e como alguém que gosta de futebol, não posso deixar de constatar que precisamos de um comando, de uma cabeça pensante, de alguém que presida a agremiação de verdade! O Fortaleza piora quando o sujeito mete o dedo e faz as alterações. Isso é notório!!! Será que o Osmar Baquit, os conselheiros, os dirigentes não observam realidade tão elementar...?!
Não conhece a vitória quem não conhece a derrota. Ainda há tempo... Após o jogo contra o Campinense, sábado, no PV, teremos duas semanas de preparação. Um comando eficiente, capaz, pode nos levar aos triunfos de que tento precisamos. O técnico que aí está... não creio...parece-me inoperante...
A nós, torcedores, movidos por paixão, nos resta torcer, rezar, acreditar, comparecer... Espero que a diretoria também faça sua parte. Agora, erguer a cabeça e bola pra frente... São dois jogos em casa. Um alento. Não podemos mais errar!

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